As canções vão alternando entre a perspectiva do pai e a da Violeta. A película tem 70 minutos, num crescendo de paixão, revolta e tristeza. O pai só começa a compreender realmente a filha depois de ela estar morta, através do diário que lhe deixou. Posthumous Silence conta a história de Violeta, uma menina que procura um sentido para a vida e acaba por se suicidar. Pois digo-vos, aprendêssemos nós a não temer e falar sobre o bicho papão e viveríamos mais felizes e alegres. Desde pequeninos que somos educados a não falar sobre a morte, assunto triste e negro, disciplina dos pessimistas e infelizes. Infelizmente, vivemos numa sociedade que repudia a morte, que se recusa a falar dela, que prefere ignorar a enfrentar, tentar perceber e aceitar. É mórbido? A morte é para os pessimistas, vampiros e góticos? Não, não é. Mas voltemos ao essencial: à mais bela história de suicídio, contada em 70 minutos de encanto, compaixão, dor e desespero. Nós, os normais e menos corajosos, não respirámos por isso com menos loucura. É possível viver intensamente e ter contraído um crédito à habitação. Não é preciso saber pintar, escrever, compor para se ser um artista. Poderá manifestar-se das mais diversas formas, desde o sorriso à forma como se interage com os outros. Porque a verdadeira liberdade e paixão é, antes de mais, interior e essa ninguém a consegue ver num par de botas gastas. Os menos corajosos, que optam por uma vida ‘normal’, de emprego, filhos e crédito à habitação, podem ser tão ou mais sonhadores que os primeiros. Viver com paixão, ardor, corpo à flor da pele, não está reservado apenas aos artistas, loucos e sonhadores que decidem abandonar tudo e partir de mochilas às costas. Digo sentir - parecendo idiota - porque a sensibilidade é algo que se educa, desperta e estimula. Mais importante do que ‘decorar’ talvez seja aprender a ‘pensar’ e ‘sentir’. Perdoem-me o pedantismo, mas há música capaz de fazer muito mais pela formação pessoal, intelectual e social de um individuo do que semestres, horas e anos inteiros de matéria debitada por moedores profissionais de ouvidos. Deveria fazer parte, à conta de tantos outros discos e livros, dos programas curriculares da escola. É um disco obrigatório para toda a gente. Posthumous Silence não é um álbum para toda a gente. Nunca haverá outro Posthumous SilencePosthumous Silence, nunca, mas a qualidade ficou assegurada para qualquer outro projecto futuro da banda alemã. E dá vontade de perguntar: por onde raio andavam estes meninos? Antes, já contavam com quatro álbuns mas a ovação só viria depois. Mas estes ‘poucos mais’ sabem que doravante é para sempre: o matrimónio consumou-se. Há um antes e depois no percurso dos Sylvan: a obra-prima separa os dois momentos. Pra quem já conhece o primeiro vale a pena baixar e conferir os aprimoramentos na gravação e mixagem, e pra quem não conhece fica uma amostra da brilhante "beyond The Last Orizon".
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Lançado originalmente em 1996, o album Actual Fantasy foi totalmente regravado com Ed Warby na bateria e Peter Vink no baixo.Também foi lançada uma versão em dvd onde todas as faixas ganharam uma versão 5.1 e ainda um video extra de "Stranger From Within". Quanto ao àlbum original, mantem a linhagem do primeiro porém começa a deixar o passado de lado (liricamente falando) e aborda temas relacionados ao futuro, realidade virtual e alguns temas até meio paradoxos como é o caso de "Beyond the last orizon" e voltando a retratar o passado de uma forma um tanto complexa em "The Dawn of Man". Trackġ0 is also from these sessions and was previously released on the Century Media Tracks 7 & 11Īre previously unreleased tracks from "The Book of Heavy Metal" sessions. Tracks 1-3 are brand new studio recordings. Most of the tracks on disc 2 have been previously released as B-sides or Lyrical Themes: Heavy Metal, Love, BattleĢ CD version of the "Gold Medal In Metal" compliation, without the DVD.ĭisc 1: Silver Medal Disc - "Alive" (66:60)ĭisc 2: Bronze Medal Disc - "Archive" (63:36)